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Enviada em: 01/11/2017

O SUS (Sistema Único de Saúde) trouxe à população brasileira a oportunidade de tratar e prevenir doenças, sendo, a partir de sua idealização em 1988, um direito básico prescrito na Constituição. No entanto, o baixo investimento, que impede a uniformidade de postos em todo o país, e a ausência de reformulações e de contratações são os principais fatores que prejudicam o exercício do dever do Estado.     Primeiramente, há de se ressaltar o fato de que a saúde pública no Brasil é tida como exemplo para a ONU (Organização das Nações Unidas) e a OMS (Organização Mundial da Saúde), as quais incentivam outros países, principalmente os emergentes, a adotarem esse modelo, respeitando, assim, os Direitos Humanos de todos. Apesar disso, a carência de iniciativas governamentais para a distribuição uniforme em todas as regiões de Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Hospitais de Câncer, faz com que pessoas de áreas mais pobres, como as regiões Norte e Nordeste, e que recebem menos atenção dos órgãos públicos, tenham que se deslocar para o eixo Centro-Sul, gerando gastos excessivos tanto para a família do enfermo quanto para o Governo Estadual e Federal.     Em segundo lugar, os fatores supracitados acarretam em superlotações, os quais muitas vezes geram mortes por demora em atendimentos, haja vista que a infraestrutura, como equipamentos e medicamentos, geralmente é inexistente e as recentes crises, que provocaram a retração da economia, inviabilizaram a contratação de novos funcionários, os quais não são suficientes para atender toda a demanda. Ademais, a logística do sistema se demonstra antiga, uma vez que não há uma necessidade em se buscar o tratamento ou a descoberta de doenças rapidamente, exigindo sempre do paciente longas datas de espera, congestionando o sistema como um todo, tal qual ocorre com os casos na Justiça brasileira.      Por fim, com o objetivo de se reformular o SUS, faz-se necessário que o Legislativo crie leis para predestinar o imposto para a saúde, para que o Governo Federal, em parceria com o Governo Estado, distribua unidades de saúde e hospitais de maneira uniforme em todo território, com o objetivo de se conter o fluxo de pessoas para outras regiões. Outrossim, parcerias de Prefeituras com universidades podem ser viabilizadas, para se criar mais hospitais-escola, utilizando a mão de obra estudantil e fazendo novas contratações, a fim de se evitar as superlotações e a demora. Em última análise, a OMS e o Ministério da Saúde podem trabalhar em conjunto para implantar novas logísticas em atendimentos, priorizando a velocidade do tratamento e a prevenção de doenças, com a intenção de contribuir com os direitos dos cidadãos.