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Enviada em: 02/11/2017

O período das revoluções industriais trouxe consigo as lutas do proletariado por melhores condições de vida, trabalho e saúde, finalmente conquistando a redação de tais leis na constituição. Entretanto, num cenário de alta corrupção e políticas lucrativas, os direitos humanos de segunda ordem recebem total desrespeito, este , que se expressa na precariedade da saúde pública brasileira e nos planos de saúde abusivos. Nesse contexto, é necessário atentar-se aos fatores que impedem a população de reivindicar seus direitos - a alienação da sociedade e a atual ocupação de cargos políticos.     "Conhecimento é poder". A frase de Francis Bacon expressa a importância da noção que o povo deve ter de seus direitos e dos fatos históricos que os originaram. Nesse sentido, a nação brasileira, com sua precariedade de ensino, torna-se totalmente subjugada pelo Estado, uma vez que, em sua maioridade não está ciente do compromisso que o governo tem com a população. Assim, o povo brasileiro encontra-se incapacitado de reagir à ameaças que ferem seus direitos mais básicos, como a saúde pública.    Ademais, o cidadão tem cada vez menos espaço para a reivindicação, uma vez que leis que diminuem os direitos vem sendo aprovadas constantemente. Isso ocorre porque os cargos são ocupados, em sua maior parte, por empresários e membros de classes dominantes que, segundo Rousseau visarão o disseminar de seu domínio, criando leis que os beneficiam em detrimento da população; à exemplo ficam a reforma da previdência e a tentativa de abolir a filosofia e sociologia do ensino público. Assim, os governantes contribuem para a redução das chances de reação da sociedade em busca de tratamento médico digno.   Dessa forma, a capacidade do povo de reivindicação por saúde torna-se quase nula em decorrência da ignorância da nação e dos abusos do Estado. Sendo assim, a população brasileira, juntamente ao MEC, devem trabalhar para que a constituição seja honrada. O Ministério da Educação deve preparar o cidadão à ter conhecimento de seus direitos e lutar por eles. Isso pode ser feito pela integração do ensino constitucional nas escolas. Além disso, o conceito de que o governo trabalha em função do povo deve ser retomado. Isso pode ser realizado pela criação e união de ONG's, que farão palestras públicas fomentando a ideologia. Assim, o povo terá o poder necessário - o conhecimento, para pressionar o governo à obedecer a constituição e garantir saúde pública de qualidade.