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Enviada em: 01/11/2017

É inegável que, hodiernamente, a questão da saúde pública, em diversas partes do globo, configura-se como uma problemática. Outrossim, infelizmente o Brasil sofre com o supramencionado imbróglio, visto que o país não investe, de maneira considerável, seus recursos neste setor.       Historicamente, sobretudo no contexto da Revolta da Vacina, o ato de prevenção contra doenças era banalmente administrado pelas autoridades. Similarmente, no Brasil contemporâneo a saúde pública ainda é menosprezada, de maneira velada, pelos órgãos competentes, posto que é trivial encontrar notícias que evidenciam o caos do setor no país. O recente surto de febre amarela em Minas Gerais, agravado pela falta de prevenção, corrobora com o ideário que relaciona as mazelas da saúde com o descaso governamental.       É indubitável que a superlotação dos hospitais e novos surtos de doenças influenciam na qualidade do serviço de saúde oferecido. Todavia, o ínfimo investimento monetário, também acarretado por desvios de dinheiro, possui notável interferência negativa neste meio, dado que a construção de novas unidades hospitalares, laboratórios biomédicos e fornecimento de planos de saúde dependem majoritariamente da disponibilidade de recursos financeiros.       É incontrovertível que a questão da saúde púbica no Brasil está diretamente ligada ao panorama monetário. Portanto, faz-se mister que o governo destine maior quantidade de dinheiro ao setor da saúde, objetivando minimizar a superlotação em hospitais e patrocinar pesquisas relacionadas a prevenção de doenças. Não obstante, cabe a sociedade fiscalizar a aplicação dos recursos, com o intuito de erradicar os desvios de verba, infelizmente constantes no cenário atual. Destarte, certamente os efeitos da má qualidade do supracitado serviço público no país diminuirão.