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Enviada em: 02/11/2017

A Constituição brasileira de 1988, ratifica que a saúde é universal e igualitária, isto é, sendo um direito inalienável. Nesse sentido, é essencial garantir um serviço eficiente para a população. Porém, o sistema apresenta uma defasagem no seu funcionamento e na sua estrutura. Assim, é fundamental que a sociedade reflita as causas e consequências desse tema.      Em primeira análise, cabe destacar os motivos para uma falência da saúde pública no Brasil. Nesse caso, podemos ressaltar o sucateamento dos hospitais, à falta de treinamento dos profissionais, má gestão e a corrupção. Ademais, o Governo brasileiro investi pouco, cerca de 5% a menos em relação ao mundo, o que é desproporcional a quantidade de pessoas que necessita desse serviço. Logo, esses problemas provoca a baixa eficiência do sistema.      Convém ainda lembrar dos efeitos que o mau funcionamento da saúde pública pode ocasionar. É possível perceber os hospitais como um meio de propagação de doenças e infecções devido a sua estrutura e uma administração deficiente, em que muitos casos sofre com a ausência de materiais, por exemplo, medicamentos, macas e máquinas de realização de exames. Em consequência disso, nota-se uma desumanização do atendimento, o que demostra a liquidez da relação médico e paciente, como já elucidado pelo sociólogo Zygmunt Bauman.     Pode-se inferir, portanto, a necessidade de melhorar e combater os problemas da saúde pública. Sendo assim, é fundamental que o Ministério Público faça inquéritos periodicamente nas contas públicas de pessoas inseridas no sistema de saúde, verificando as transações a fim de evitar os desvios de verbas. Somado a isso, os Ministérios da Educação e Saúde poderiam abrir disciplinas, nos cursos da área de saúde, relacionadas a humanização do atendimento para que serviço melhore em consonância com o aumento do percentual de investimento por parte do Governo Federal. Com isso, o brasileiro terá a certeza da realização do seu direito.