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Enviada em: 03/11/2017

O histórico da saúde brasileira tem como característica exercer medidas profiláticas, desde a implantação do saneamento básico no início do século XX até a prática de campanhas de vacinas gratuitas atuais. Entretanto, hodiernamente, esse aspecto não é evidente, visto que a saúde pública brasileira encontra-se em condições calamitosas. Nesse contexto, é primordial entender como a má gestão e a estrutura precária das unidades da saúde auxiliam na perpetuação desse impasse.        É indubitável que a má gestão dos centros de saúde é fundamental para a manutenção desse problema. Conforme o filósofo Thomas Hobbes, o homem é individualista e egocêntrico. Dessa forma, observa-se, comumente, casos de corrupção que envolvem os gestores, os quais visam somente aos seus interesses particulares - com uso do dinheiro público. Somado a isso, a falta de investimento é crítica, um vez que, segundo pesquisas realizadas pela empresa MV, as taxas de investimentos na área da saúde diminuíram cerca de 60% ente 1990 e 2010.        Ademais, destaca-se a estrutura precária dos hospitais e afins como aspecto impulsionador na deficiência da saúde pública brasileira. Devido à falta de investimentos, é notório o sucateamento dos hospitais e a inexistência de equipamentos e remédios, os quais são instrumentos essenciais para a efetuação de um atendimento qualificado. Dessarte, a população – que vive uma Constituição que declara como dever do Estado garantir a saúde do cidadão – tende a priorizar o uso do sistema de saúde privado, situação excludente às classes de baixa renda.        Entende-se, portanto, que a carência da saúde pública brasileira é fruto de uma má gestão e da precariedade dos centros de saúde. A fim de atenuar esse problema, o Governo Federal deve aumentar a verba destinada as casas de saúde para que, assim, seja efetuada a manutenção do espaço e do estoque de medicamentos, assegurando um atendimento humanizado à população. A partir de tais posturas tomadas, será possível gradativamente erradicar a problemática exposta.