Enviada em: 04/11/2017

A saúde é um direito básico de todo cidadão, assegurado pela Constituição Federal de 1988. Entretanto, na realidade, a situação dos hospitais e postos de saúde públicos geram indignação entre a população que depende deste serviço, uma vez que as falhas são muito recorrentes e até mesmo fatais. O Sistema Único de Saúde (SUS) não oferece eficientemente todos os recursos necessários, como insumos hospitalares, médicos, exames preventivos e diários ou leitos para os pacientes.                         Pessoas morrem diariamente seja por problemas graves ou por pequenas enfermidades que poderiam ter sido tratadas, caso os programas públicos de saúde fossem de qualidade, a ponto de garantir a manutenção e perpetuação da vida. A superlotação é outra grande problemática e os postos de saúde não conseguem atender a demanda. Dezenas de pessoas passam horas à espera nas filas, tornando o óbito um fenômeno comum.              Porém, em alguns países de primeiro mundo, a saúde publica é acessada por todas as classes sociais, devido à inquestionável qualidade do serviço. Enquanto no Brasil, parte da população que não consegue acessar a saúde privada, é obrigada à recorrer ao serviço público. O que torna a saúde de qualidade um direito restrito aos indivíduos mais abastados, contradizendo a própria constituição.               Vê-se que a crise instalou-se e a causa está na má gestão e na falta de financiamento por parte do governo. As resoluções para esse problema de escala nacional precisam urgentemente serem discutidas e postas em prática. Vale salientar que o problema não está no SUS, mas sim na forma como ele é regido. O governo deve maximizar o número de postos de saúde pelo território brasileiro e fixar profissionais concursados em cada local, garantindo-lhes salários dignos e justos. Investimentos nas estruturas dos espaços físicos das instituições de saúde também são prioridades. Todas essas melhorias devem ser um projeto da nação, sem restringir-se a um único mandato de governo. Só assim, resultados satisfatórios serão galgados, mesmo que a longo prazo.