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Enviada em: 08/02/2018

Orçamento. Equipamento. Eficiência. Essas são algumas das deficiências no sistema de saúde pública brasileiro. Não é incomum encontrar hospitais e serviços como o Sistema Único de Saúde com falta de equipamento e preparo para receber a população, e como consequência negligenciam tratamentos. O descaso com a saúde tanto no sistema público como no privado põem as vidas da população em risco. Nesse sentido, faz-se necessário abordar fatores econômicos e sociais, para que seja possível chegar a uma solução satisfatória.  Primeiramente, como direito do ser humano previsto na constituição à saúde deve ser regulamentada, distribuída e fiscalizada pelo Estado. Porém, nos últimos anos vêm ocorrendo a precarização fruto da corrupção política e péssimo gerenciamento desse serviço público. A falta de orçamento influencia na contratação de profissionais, compra e manutenção de equipamentos, compra de suprimentos, e criação e manutenção programas sociais para combate ou prevenção de doenças. Em um país de área continental, como é o caso do Brasil, é necessário que medidas básicas como educação, saúde, saneamento básico e segurança não seja implementadas apenas nas regiões centrais mas no interior também. Para isso falta dinheiro sendo investido nessas regiões para prover pelo menos o essencial a população.  Além disso, falta a população preservar o próprio sistema. Muitas pessoas o corrompem através de desviar fundos feito por funcionários até mesmo por quadrilhas, o desperdício de equipamentos e suprimentos e o vandalismo às instalações. A falta de um debate consistente e realístico pela mídia e na população geral mostra a ausência de preocupação por um direito comum a todos e essencial para a vida cotidiana. A falta de fiscalização e planejamento das unidades pública de saúde fazem com que em momentos de urgência como os atuais casos de febre amarela e, consequentes, as campanhas de vacinação sejam desorganizados e insuficientes gerando alarme na sociedade. A ausência de comunicação eficiente entre o Estado e a população, em relação à saúde pública, torna improvável a segurança do bem-estar do segundo.  É essencial, portanto, que o Congresso Nacional analisando a necessidade da população e aumento da demanda nos últimos anos aumente o orçamento da saúde pública e reformule a administração, assim o sistema poderá cumprir o seu papel com os cidadãos. A mídia deve em conjunto com o Ministério da Saúde organizar e coordenar as campanhas e a distribuição de informações quanto à prevenções, sintomas e localidades de hospitais públicos. Assim, é possível prover condições indispensáveis ao seu pleno exercício e assegurar o direito de qualquer humano .