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Enviada em: 10/03/2018

Embora seja um direito social resguardado pelo sexto artigo da Constituição Federal de 1988, a saúde do brasileiro passa por uma crise notória.Isso é decorrente, além de uma má gestão do sistema de saúde, do fato de sua demanda ser vasta haja vista a quase inexistente cultura de prevenção.       A administração da saúde no Brasil é baseada em paliativos. As tentativas governamentais de solucionar os problemas da saúde, têm efeito meramente temporário, como o Programa Mais Médicos, que supriu a carência imediata principalmente de profissionais nas localidades mais periféricas, mas não revolucionou a longo prazo a saúde nessas regiões, as quais ainda estarão propícias à desfazada estrutura dos hospitais, que têm poucos leitos,falta de materiais básicos e insípida tecnologia. Dessa forma, nota-se a necessidade de mudanças definitivas e renovadoras.        Soma-se a isso, uma falta de prevenção que contribui para a superlotação de unidades de saúde. Enquanto cerca de menos de 40% dos brasileiros pratica exercícios físicos (IBGE), quase o dobro tem o hábito de utilizar medicamentos (ICTQ) ou seja, uma população que pouco toma precauções para manter a integridade do organismo tende a ter um grande número de futuros enfermos, os quais irão lotar hospitais e postos. Assim, torna-se evidente que a medicina preventiva é uma grande auxiliadora de um eficaz e desobstruído sistema de saúde.       Nota-se, portanto, a necessidade de mudanças efetivas e alternativas para a melhora desse quadro. Faz-se necessária, por parte do governo, destinação de uma maior porcentagem do PIB para a saúde e a promoção de programas direcionados ao interior dos estados , os quais tornem essas periferias mais atrativas aos médicos. Além disso, o Ministério da Saúde, já que tem como função também a proteção da saúde da população, deve realizar programas que disponibilizem em maior número Nutricionistas em postos e Educadores Físicos orientando atividades em locais públicos, para que,a longo prazo, implante-se a prevenção como um hábito.