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Enviada em: 05/12/2018

No  Brasil, as discussões acerca da saúde pública oportunizam reflexões a respeito desse problema que há anos atinge milhões de brasileiros. Nessa perspectiva, cabe a governantes não só avaliar e encontrar métodos para minimizar essa situação mas também, priorizar os investimentos no SUS (Sistema Único de Saúde).   Um dos aspectos associados ao mal funcionamento da rede pública de saúde diz respeito à falta de médicos, uma vez que, a quantidade desses profissionais aptos a atender à população de forma adequada ainda é insuficiente. Outro fator que dificulta o atendimento é a redução no número de leitos disponíveis nos hospitais de modo que, muitos pacientes não são acolhidos por não ter como interná-los. Como consequência disso, pessoas perdem a vida todos os dias sem assistência no momento preciso. Além disso, outras tantas esperam horas nas filas para conseguir uma consulta.   Segundo o CFM (Conselho Federal de Medicina), atualmente existe apenas um médico para cada 470 brasileiros e o SUS realiza bem menos atendimentos do que deveria. Ainda que, a despeito de a Constituição Federal garantir à saúde como direito fundamental do ser humano e dever do Estado, o país ainda apresenta uma realidade bastante desfavorável para população. Embora, tenha sido criados alguns programas para facilitar o atendimento como, o Mais Médicos por exemplo, ajudou algumas cidades principalmente nos interiores, no entanto, não foi suficiente para resolver a situação.   Dessa forma, questões relacionadas à saúde da população deveria ser tratada com prioridade pelos governantes, não só com aumento dos valores repassados para esta área, mas também em relação a remuneração e benefícios dos profissionais de saúde, especialmente aqueles que forem prestar serviço nas cidades com difícil acesso e que poucos querem ir. Assim, médicos recém formados, principalmente, aceitariam trabalhar e morar em localidades longe dos centros urbanos e com isso melhorar o atendimento nesses lugares.