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Enviada em: 27/02/2018

É evidente a importância da saúde pública para população. Dela advém estilos de vida saudáveis, campanhas de sensibilização, educação e proteção. No Brasil, a saúde iniciou-se como uma filantropia, foi apenas depois de 1694, com movimentos populares e a terceira Conferência de Saúde, que nasce o Sistema Único de Saúde (SUS) com intuito de irradiar a saúde para todos. Contudo, a falta de organização em sua estrutura e o sucateamento de cursos de medicina contribuem, respectivamente, para a demora no atendimento e falta de médicos.     Primeiramente, é necessário interligar a falta de ordenação pela falta de recurso, impossibilitando o serviço, gerado pelo constante desvios de verbas. Em adição, a dificuldade de regionalização do SUS e o desigual  acesso por região do mesmo, desproporciona as áreas mais carentes e necessitadas e gera o atraso em vários atendimentos. Em elucidação a isso, o Cabo Verde, Argélia e Senegal, países mais pobres que o Brasil, estão possuindo melhor sistema de saúde comparado ao brasileiro, segundo pesquisas da ONU.      Além disso, a escassez de médicos produzida pela falta de recursos nos cursos de medicina, ocasionando greves regulamente, tem contribuído para a insuficiência do sistema. Em novembro de 2017, por exemplo, alunos da universidade da USP, do curso de medicina, entraram em protesto por falta de professores. Dessa forma a falta de médicos qualificados contribui para as lentidões e provoca atendimento desfavoráveis.        Portanto, medidas interventivas devem ser propostas para minimizar os problemas. Desse modo, o Ministério da saúde, deve propor uma nova estruturação delegando responsabilidades de observação das verbas e de atuação por região a diferentes pessoas, através de uma ligação com o SUS para que as demoras possam ser diminuídas. Também, o Ministério da Fazenda, pode destinar uma quantia a mais para os cursos de medicina das universidades mais fragilizadas, separando uma quantia de 10% a mais do valor recebido dado anualmente a cada uma dessas universidade, para que os cursos possam reestruturar-se e, consequentemente, possam ser formados médicos bem qualificados.