Materiais:
Enviada em: 01/03/2018

'' O importante não é viver, mas viver bem ".De acordo com Platão, filósofo, a qualidade de vida é , muitas vezes, mais importante que a própria existência.Nesse sentido, a saúde, revela-se como o pilar para um bem estar do indivíduo.Entretanto, lamentavelmente, o quadro precário da saúde pública brasileira favorece um desequilíbrio nas condições de vida da população, uma vez que a ineficiente estrutura dos hospitais, assim como a falta desses em muitas regiões, contribui para inadmissível realidade em nosso país.            Em uma primeira análise, é factível que, desde 1988, com a Constituição brasileira instituiu-se o Sistema Único de Saúde (SUS),o qual tinha como objetivo a universalidade e integridade do direito a saúde.No entanto, a aplicabilidade desse sistema, encontra-se limitada na sociedade brasileira, tendo em vista que muitas redes hospitalares públicas sofrem com a escassez de recursos indispensáveis, como, por exemplo, medicamentos, seringas, equipamentos de raio x, assim como a falta de leitos para todos.Nesse contexto, a fragilidade na estrutura desses espaços, repercute no suporte adequado no atendimento aos pacientes, dificultando a concretização do direito a qualidade de vida da população.         Outrossim, deve-se considerar também como fator que impulsiona o desequilíbrio das condições de vida da população a falta de ambientes de saúde em muitas regiões brasileiras.Nesse viés, de acordo com a OMS ( Organização Mundial da Saúde ), a saúde pública pode ser definida pelo completo bem estar físico, mental e social, e não somente a ausência de enfermidades e afeições.Partindo desse pressuposto, a falta de postos de saúde e médicos principalmente no Nordeste e Norte, ratifica um transtorno no bem estar dos indivíduos, já que, a falta de uma base de assistência de saúde, a exemplo, Saúde da Família, corrobora para uma maior concentração e superlotação de hospitais estaduais, refletindo na assistência pública lenta e degradante.           É imperativo, portanto, a execução de mecanismos necessários para o embate dos empecilhos da saúde pública no Brasil.Assim cabe ao Governo, juntamente com as Secretarias Municipais de cada região sede de hospitais, proporcionarem uma fiscalização desses ambientes, a fim de garantir, por meio de investimentos, uma logística que atende as necessidades de uma saúde de qualidade, assim como implementar a construção de unidades de saúde em regiões que requerem novos espaços.Concomitantemente, passa a ser função do Ministério da Saúde, o incremento de redes interligadas de atendimentos familiares e comunitários, como, por exemplo, programa de Saúde da Família ( PSF ), com o intuito de melhorar e concretizar a qualidade de vida de todos.