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Enviada em: 08/08/2018

Na série "Sob Pressão" da Rede Globo, a obra retrata as dificuldades do sistema público de saúde. À vista disso, a sequência aborda a falta de infraestrutura, de médicos e de equipamentos, problemas os quais trazem à tona o debate sobre a saúde pública no país. Nesse sentido, um dos principais fatores da decadência da saúde são os baixos investimentos e a má administração do dinheiro estatal e é de extrema importância que ambos sejam modificados.                Em primeiro plano, em 2014, cerca de 8% do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil foi investido na saúde, investimento menor do que países como Cuba e Sudão, segundo o jornal O Globo. Em virtude disso, as baixas aplicações de capital vêm sucateando todas as alas desse complexo e desmotivando os profissionais dessa área, visto que além de contornar os problemas da falta de materiais, precisam realizar longos expedientes para cobrir a falta de médicos. Dessa maneira, as longas filas de espera para consultas, a negligência médica e a ausência de atendimento estão relacionadas, respectivamente, com os poucos empregados, a carga horária excessiva e a falta de aparato médico. Logo, de acordo com Aristóteles, através da justiça pode-se alcançar o equilíbrio, ou seja, aplicando a tese ao tema, apenas equiparando os gastos de forma justa, o sistema de saúde público poderá entrar em harmonia.                Ademais, cerca de 1 bilhão de reais foram desperdiçados com a má administração de remédios no SUS em 2016, segundo o jornal O Globo. Em razão disso, milhares de indivíduos sofreram as consequência da desorganização dos órgãos responsáveis por essas áreas, uma vez que boa parte dessas substâncias deixaram de ser distribuídas e vieram a perecer. Dessa forma, de acordo com atual candidata a presidência Marina Silva, o custo do cuidado é muito menor do que o do reparo, isto é, uma boa administração do que é público, beneficia tanto os cidadãos quanto o financeiro.                   Entende-se, portanto, que cabe ao Ministério da Saúde, por intermédio de investimentos, aumentar a porcentagem do PIB direcionado para Saúde, buscando se espelhar em países desenvolvidos como a França que destina cerca de 11% da sua alíquota para esse sistema, para que se possa contratar mais médicos e se adquirir mais aparatos e máquinas e, assim, diminuir as filas de espera, a negligência média e a ausência de atendimento. Por fim, cabe ao Ministério da Saúde, junto ao Governo Federal, por meio do monitoramento das verbas, trocar funcionários que não estejam administrando adequadamente a parte econômica, como os gastos em materiais, e a parte burocrática, como a distribuição das substâncias compradas, para que, assim, se possa ter uma complexo de saúde mais eficiente e rentável.