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Enviada em: 09/03/2018

“O importante não é viver, mas viver bem”. Segundo Platão, a qualidade de vida é, muitas vezes, mais valorosa que a própria existência. Seguindo essa premissa, é evidente que, embora a saúde pública no Brasil tenha melhorado nos últimos anos, essa, ainda, precisa ser aperfeiçoada para que possa garantir o bem estar dos brasileiros. Nas últimas décadas, o Brasil presenciou uma redução significativa da mortalidade infantil e um grande aumento da expectativa de vida. Essas conquistas se deram graças aos investimentos governamentais em saneamento básico, na vacinação em massa, no acompanhamento de gestantes e, principalmente, na criação do Sistema Único de Saúde (SUS). Dessa forma, através da melhoria na saúde, foi possível alcançar, também, melhores condições de vida para a população. Contudo, o sistema de saúde brasileiro ainda não alcançou os padrões desejados pela sociedade. Dentre as reclamações comuns, pode-se citar a ineficiência dos serviços públicos, quase sempre marcados pelo superlotamento, pela infraestrutura precária e pela falta de equipamentos, remédios e profissionais. Desse modo, indivíduos com baixas condições financeiras, incapazes de ter acesso ao atendimento particular, ficam à mercê de uma assistência pública lenta e degradante. Diante disso, para a melhoria da saúde dos brasileiros, medidas devem ser tomadas. Em um primeiro plano, o Governo pode investir em mais profissionais da saúde, na construção e reformas de hospitais e na aquisição de equipamentos e remédios. Ademais, as escolas podem ajudar os órgãos governamentais orientando as crianças e os adolescentes sobre a importância de manter hábitos saudáveis de alimentação e de se prevenir de doenças transmissíveis, impedindo, assim, que o sistema seja sobrecarregado com problemas que podem ser facilmente evitados. Seguindo esses passos, a população poderá viver com uma maior qualidade de vida, fator imprescindível para Platão.