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Enviada em: 26/05/2018

Para uma discussão mais eficaz da necessidade do debate sobre a saúde pública no Brasil, deve-se fazê-la a luz de dois aspectos que são: A mal gestão e organização do Sistema Ùnico de Saúde (SUS) e a falta de incentivos do governo na formação e, posteriormente, na inserção de médicos para trabalharem no sistema público. A priori, em um país com um dos maiores PIB's do mundo ter menos de 10% destinados à saúde é fruto de descaso e de mal administração frente aos recursos disponibilizados. Tendo em vista essas proporções é evidente que os governantes eleitos continuam prometendo e não realizando tais promessas. Dessa forma, gradativamente mais o Brasil tem um sistema adoentado e uma população não indiferente ao seu respectivo sistema.  No entanto, o segundo aspecto a ser analisado é notoriamente um fator que está intrinsecamente ligado aos problemas enfrentados, pois se os médicos forem resultado de uma má formação, não serão profissionais capazes de desempenhar seu trabalho adequadamente. Porém, contrapondo a isso, há médicos com boa e formação e especializações, todavia, a isso não é dado o devido valor pelo Governo, pois não oferecem perspectiva de ascensão nas carreiras profissionais, fazendo com que eles optem por trabalhar na iniciativa privada afetando principalmente pessoas que moram nas periferias e lugares mais afastados dos principais centros.  Portanto, medidas devem ser tomadas para resolução do empasse. O governo Federal deve destinar maior percentual do PIB nacional para a saúde dessa forma, atingirá maior número de cidadãos. Ademais, é necessário maior rigor na contratação de médicos para constatação de capacitação ou não. Assim, como investimentos na formação desses profissionais em Universidades Federais e em programas de especialização. Além disso, a população tem o dever de reivindicar direitos previamente garantidos pela Constituição Federal. Pois como assegurado pelo Artigo 2, saúde é um direito de todos e um dever do Estado.