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Enviada em: 15/03/2018

O acesso à saúde é um direito de todos os brasileiros desde a Constituição de 1988, mas essa condição têm sido negligenciada em função da má qualidade da saúde pública no Brasil, o que constitui problema significativo no que tange à cidadania. Essa situação está ligada, sobretudo, à má gestão das verbas destinadas a saúde e à falta de políticas públicas eficientes no que diz respeito à saúde preventiva.            Durante todo o decurso do século XX, o acesso à saúde no Brasil apresentou melhora significativa, tendo como um dos principais marcos a criação do Ministério da Saúde por Getúlio Vargas em 1930, porém, o investimento em medicina preventiva ainda é insuficiente no Brasil, o que faz com que os hospitais sofram com a falta de leitos. Além disso, temos também o fato de que a sociedade ainda não está preparada para aderir as campanhas preventivas por falta de conhecimento, por exemplo, a vacinação contra o HPV.                 Ainda hoje, sofremos com a carga social corrupta enraizada em nossa sociedade. Nessa perspectiva, a situação da saúde pública não ficou de fora, haja vista as comuns denúncias de má gestão das verbas destinadas à saúde. Dessa forma, essa ausência de fiscalização sobre a aplicação do dinheiro destinado a esse setor, torna real a falta de estrutura e capacitação para atender os pacientes, gerando então filas quilométricas de doentes que não têm como prosseguir com seu atendimento.                    A fim de minimizar essas problemáticas aparentes na saúde pública brasileira, faz-se essencial, a priori, que a CGU (Controladoria Geral da União) promova uma maior fiscalização sobre a aplicação das verbas, o que pode ser feito por meio da ampliação do número de agentes fiscalizadores, isso contribuiria para um aumento do investimento em campanhas sobre a saúde preventiva, que devem ocorrer por meio das mídias televisiva, impressa e digital, tendo como público a população das zonas de maior pobreza.