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Enviada em: 16/03/2018

O SUS foi instituído pela Constituição de 1988 com o intuito de garantir acesso integral e igualitário à toda população brasileira à saúde. Entretanto, a realidade é muito distinta da teoria, visto que, os serviços prestados são precários e de difícil acesso. Nesse contexto, é indubitável que fatores, como: falta de investimento e má gestão do dinheiro público, são decisivos para a ineficiência do Sistema Único de Saúde.    É inegável que a saúde brasileira melhorou significativamente nos últimos 20 anos. Sabe-se também que, o SUS necessita de elevados investimentos para atender a toda a demanda populacional, porém, o Estado disponibiliza menos de 4% do PIB para a saúde, segundo a OCDE, valor insuficiente frente ao número de habitantes do brasil. Em decorrência disso, as pessoas que não tem condições de pagar um plano de saúde privado, padecem - em filas de hospitais com estrutura precária e de péssima higiene- a espera de atendimento médico.    Além do baixo recurso financeiro destinado á saúde, a negligência dos administradores agrava ainda mais os problemas. A partir de apurações do TCU, constata-se não só o desvio de verba pública, mas também a má distribuição de equipamentos hospitalares, conchaves políticos para a obtenção de leitos, médicos que recebem o salário sem trabalhar, entre outras mazelas da rede pública. Com isso, a corrupção, indiretamente, mata pessoas enfermas que não têm condições de pagar um atendimento privado.     Diante do que foi visto, portanto, é preciso urgentemente que o governo, por meio do Ministério da Saúde, não só destine mais recursos financeiros ao SUS, mas também que  fiscalize a aplicação do dinheiro público para melhorar as condições de trabalho dos médicos, a estrutura hospitalar e a compra de medicamentos, assim consequentemente melhorará o atendimento á população. Além disso, o Poder Legislativo é fundamental, e deve criar projetos de leis que punam de forma mais severa os maus gestores, a fim de evitar as mortes indiretas causadas por tais.