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Enviada em: 16/03/2018

O acesso à saúde é um direito de todos os brasileiros desde a Constituição de 1988, mas essa condição tem sido negligenciada em função da má gestão das verbas destinadas à saúde e a à falta de políticas públicas eficientes no que diz respeito à medicina preventiva, evidenciando problemas na qualidade da saúde pública no Brasil, o que constitui um transtorno significativo no que tange à cidadania.            Primeiramente, o investimento em medicina preventiva ainda é insuficiente no Brasil, o que faz com que os hospitais sofram com a falta de leitos, gerando então filas quilométricas de pacientes esperando por atendimento. Além disso, tem também o fato de que a sociedade ainda não está preparada para aderir às campanhas preventivas por falta de conhecimento sobre estas mesmas, por exemplo, a vacinação contra o HPV. Essa situação remonta o contexto histórico da Revolta da Vacina, a qual foi inserida uma vacinação obrigatória para a varíola, porém, não foi bem recebida pela população que não entendia como funcionava a vacina, e se negaram a tomá-la.            Além disso, ainda tem a carga social corrupta enraizada na sociedade brasileira que também está presente no âmbito da saúde, haja vista as comuns denúncias de má gestão das verbas destinadas à esse setor. Dessa forma, com a falta de aplicação correta sobre o dinheiro, torna real a falta de estrutura e capacitação para o atendimento dos pacientes, gerando mais transtornos na vida dos que necessitam e tornando a situação da saúde pública ainda mais caótica.               A fim de minimizar essas problemáticas aparentes na saúde pública brasileira, faz-se essencial, que a CGU (Controladoria Geral da União) promova uma maior fiscalização sobre a aplicação das verbas, o que pode ser feito por meio da ampliação do número de agentes fiscalizadores, logo, contribuiria para o aumento do investimento em campanhas sobre a saúde preventiva, que devem ocorrer por meio das mídias televisiva, impressa e digital, tendo como público a população das zonas de maior pobreza. Dessa forma, esses passos contribuiriam para reverter o quadro conturbado sobre a saúde pública no Brasil.