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Enviada em: 18/03/2018

1808 foi a data que marcou a chegada de Dom João VI ao Brasil e com ele vieram as primeiras faculdades de medicina, com o intuito de melhorar a saúde brasileira. Em contrapartida, hoje, o sistema público de saúde tem mostrado uma piora significativa. Essa problemática deriva da crescente urbanização e da não garantia a uma saúde de qualidade por parte do Estado, exigindo, assim, uma atenção maior por parte da sociedade.     Após a Primeira Revolução Industrial, houve um aumento na urbanização de maneira tal que a cidade não conseguia acompanhar. Em consequência disso, atualmente, o frágil sistema de saúde está sem condições de realizar tanto a prevenção quanto mais o bom atendimento. Não há dúvidas de que esse problema social tende a piorar com a implantação da PEC 241 – Proposta de Emenda da Constituição, que visa o corte de gastos em todos os setores do país.     O problema, porém, não se resume a isso, porque a saúde de qualidade como direito do cidadão - garantido pela Constituição de 1988 - não vem sendo cumprido. Como prova disso, tem-se a falta de profissionais qualificados e a falta de investimentos em políticas públicas de saúde. Grande parte dessas implicações decorrem da corrupção, a qual está arraigada na cultura de uma grande parcela da população, ou seja, o legado português.    Percebe-se, portanto, a problemática social relacionada à saúde. Primeiramente, o Ministério da Saúde, apoiado pela rede televisiva, deve administrar melhor a sua renda - por meio de fiscalizações periódicas - com o objetivo de investir em campanhas públicas, que serão divulgadas à massa social do país, que incentivem a prevenção e não a remediação em relação à saúde. Ademais, a sociedade precisa pressionar - por meio de passeatas organizadas via rede social - o Governo, no intuito de combater a corrupção através de medidas severas, para que, desse modo, os seus direitos tenham a mínima chance de serem cumpridos.