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Enviada em: 18/03/2018

A revolta popular ocorrida no Rio de Janeiro em 1904, chamada de “revolta da vacina”, reivindicava melhores condições de saneamento e recusava a vacina obrigatória contra varíola. Atualmente, as inferências em relação à saúde pública no país continuam. Outrossim, observa-se que o contratempo persiste devido a ineficiência do governo no que tange o pressuposto, apresentando problemas na questão de infraestrutura e funcionários.     Primeiramente, conforme o Artigo 2º da constituição, a saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício. Ademais, na prática, nota-se que o artigo não funciona. Nesse contexto, a falta de infraestrutura como macas, aparelhos médicos e até mesmo quartos para os paciências são notados em todo país. Conquanto, inúmeros pacientes esperam anos para realizar seus procedimentos, muitos até acabam falecendo durante a longa conjuntura.   Ainda, a falta de profissionais agrava a situação. Sob esse ângulo, o investimento do governo é mais uma vez pequeno, contrata-se poucos profissionais para a demanda populacional - que é grande -. Por conseguinte, aqueles que ali estão empregados, por vezes, acabam sofrendo atrasos nos pagamentos, o que desmotiva-os e pode resultar em greves.    Fica clara, portanto, que a saúde pública no país apresenta entraves. Destarte, o governo e os órgãos governamentais competentes devem um maior investimento nesse setor, disponibilizando condições para que a sociedade possa usufruir do que é seu por lei, garantindo assim sua isonomia, com mais médicos e afins, além de infraestrutura de qualidade. Afinal, como citou Platão: “o importante não é viver, mas viver bem”.