Enviada em: 23/05/2018

A  saúde pública, no brasil, tem sido um tema preocupante. Com a alteração da Constituição Federal de 1988 foi instituído o Sistema Único de Saúde (SUS), no qual a saúde deveria ser gratuita, de qualidade e acessível para todos os brasileiros. Entretanto, hospitais lotados, filas enormes, horas de espera para ser atendido e leitos improvisados são situações que ilustram o regresso contínuo. Assim, torna-se necessária a adoção de novas medidas que atenuem a questão.      Atualmente, são poucos os investimentos em medicina preventiva. A cultura disseminou a necessidade do tratamento de doenças e não em sua prevenção, o que gerou a alta concentração de atendimento em prontos socorros e hospitais. Segundo o estudo da Escola de Enfermagem da USP, em Ribeirão Preto, 50% das internações infantis poderiam ser evitadas. Assim, a maior parte dos gastos públicos são com internações de enfermidades que se agravaram, mas poderiam ter sido impedidas com um acompanhamento médico antecipado.       Além disso, a falta de gestão e investimento são fatores que impulsionam o transtorno no sus. Segundo o ministro da saúde Ricardo Barros, o problema da saúde no Brasil não é a falta de recursos, mas sim uma má gestão. Os 10% do orçamento destinados à saúde equivalem a um percentual semelhante ao de países como Alemanha e França, porém ainda é insuficiente para a população. Desse modo, o recurso é muitas vezes mal gerenciado, o que provoca desperdício, corrupção e fraudes no sistema.        Portanto, medidas são necessárias para mitigar o impasse. O Ministério da Saúde deve intensificar iniciativas como o Programa Saúde da Família, a fim de reorganizar a atenção básica no país e diminuir a superlotação de hospitais e postos de atendimento, além da realização de mutirões de vacinação e orientações de prevenção a determinadas doenças. Deve também promover uma administração adequada do dinheiro público, estabelecendo regras a respeito de contratos e pagamentos. Assim, o cenário da saúde se alterará e haverá maior bem estar à população.