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Enviada em: 20/03/2018

A concentração de poder é uma realidade persistente no Brasil. Logo que, essa problemática atinge várias áreas públicas, entre elas, a saúde. A falta de estrutura, profissionais qualificados, investimentos por parte dos gestores implica diretamente a qualidade de vida da população. Ademais, a falta de organização e o desvio de verbas agrava a situação presente no país e atinge principalmente as classes desfavorecidas economicamente. Visto que, a baixa assistência clínica eleva o percentual de casos não resolvidos e o aumento de mortes por decadência estrutural do sistema          Em primeira análise, uma dificuldade presente na gestão política é a centralização da saúde sobre o Governo Federal. Dado que, a responsabilidade da distribuição dos impostos e a elaboração de planos para os estados e municípios sobrecarrega essa esfera governamental. Outro ponto a ser analisado, é o desvio de verbas presente na administração e a falta de organização das regiões do país que acarreta como resultado a saturação de cidades e a inópia de recursos para atender a demanda desproporcional de cidadãos nos hospitais.        Indubitavelmente, a centralização de médicos recém formados nas grandes capitais é grandioso. Haja vista, que as principais causas desses obstáculos é a falta de estímulo por parte do governo, estrutura ineficaz, segurança obsoleta, ausência de perspectiva na profissão e a falta de uma especialização adequada. Esses pontos levam a desigualdade de assistência hospitalar entre os grandes centros e o poder municipal, que origina um percentual baixíssimo de atendimento com qualidade para os grupos de baixa economia. Ademais, não há interesse dos grandes empresários para o expansionismo de profissionais para o interior, o que intensifica a situação precária presente.           Diante dos fatos apresentados, é perceptível a irresponsabilidade dos órgãos governamentais para com as necessidades populacionais. Uma medida eficaz para a resolução do problema é a descentralização e a organização da união e das regiões, ficando cada um responsável pelo seu polo hospitalar, distribuindo os recursos necessários para o bom atendimento, garantindo um bom suporte estrutural e a contratação de profissionais qualificados nas mais diversas áreas medicinais. Outrossim, para o ordenamento dos médicos é preciso que o Governo Federal em parceria com estados e municípios estimulem os especialistas da área medica para os interiores, concedendo a estabilidade profissional, segurança e meios para o desenvolvimento de um atendimento instruído nas instituições públicas de Saúde. Dessa maneira será possível o avanço de ações sociais no país, gerando a satisfação da sociedade e o encaminhamento de uma nação justa para o sucesso governamental.