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Enviada em: 22/03/2018

O Sistema Único de Saúde (SUS) instituído pela Constituição de 1988 tem como objetivo oferecer o direito à saúde pública e gratuita no Brasil, garantindo à população o acesso a todas as áreas e especialidades médicas necessárias. Porém, percebe-se que este princípio previsto não tem sido seguido com exatidão, uma vez que a saúde pública do país tem passado por vários problemas, entre os quais se destacam o baixo investimento na saúde e a falta de profissionais qualificados em regiões menos desenvolvidas.     Em primeiro lugar, a demanda financeira atribuída ao setor de saúde pública é insuficiente. De acordo com o site Estadão, países como Canadá, onde os serviços são iguais em todo país, gastão quase 4 vezes a mais, em relação ao Brasil, com saúde pública por habitante. Desse modo, o Brasil precisa destinar uma maior verba para as unidades públicas, pois este dinheiro usado de maneira correta, irá garantir que não haverá falta de medicamentos, leitos e aparelhos hospitalares nas unidades, assim como ocorre nos países de Primeiro Mundo.   Em segundo lugar há falta de profissionais para regiões menos desenvolvidas, como é o caso do Nordeste. Esta situação ocorre porque os médicos preferem trabalhar em lugares de melhores condições, onde eles terão maiores chances de construírem uma carreira profissional sem passar por privações.       Portanto, medidas devem ser tomadas tais como: o poder legislativo deve  criar leis que estabeleça um valor mínimo a ser distribuído para o setor público por região. Para que isso ocorra é necessário que haja uma avaliação do número de unidades públicas, da quantidade de médicos e de habitantes nos locais. E também, é necessário que o Governo garanta benefícios para os médicos que forem para regiões mais pobres. Entretanto, o mais importante é que os governantes cuidem dessas regiões para que elas não sejam mais consideradas pobres.