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Enviada em: 23/03/2018

SIS: Sistema ineficaz de Saúde       Segundo o artigo 196 da Constituição Federal, promulgada em 1988, todos possuem direito a saúde, e é dever do estado garantir que isto ocorra. Por outro lado, é possível perceber o contraste entre aqueles que de fato possuem acesso ao sistema de saúde pública, pois o mesmo, enfrenta divergências como a falta de estrutura e a má administração. Segundo Einstein, o maior ideal político é a democracia, então, seria capaz o SUS ser eficaz com o desinteresse político de nossos governantes?       O primeiro fator que merece atenção é a má administração dos órgãos competentes perante o SUS. Diferente da revolta da vacina de 1904, do qual as pessoas se negavam receber tratamentos de saúde do governo, hoje o que ocorre é o inverso, pois, o governo não oferece a saúde da forma que deveria, sendo negligentes em politicas de transformações do sistema, investimentos econômicos na área, e melhora na estrutura.       O segundo fator que necessita reflexão é a falta de estrutura digna, tanto para funcionários quanto para pacientes. Atualmente, o gasto com saúde no Brasil é entorno de 4% do PIB, valor baixíssimo comparado á países desenvolvidos, levando a uma estrutura precária e em médicos que não exercem suas funções como deveriam, pois os salários são baixos, e não há tampouco mobilidade na carreira, resultando em um atendimento ruim aos pacientes que necessitam do SUS.       Assim, é necessário meios que possam tornar efetivo a igualdade no atendimento a saúde que se encontra na constituição federal. Um desses meios é a terceirização da administração da saúde pública no Brasil por iniciativas privadas, sendo requisitado pelo MS, afim de concretizar-se um sistema mais eficaz, com administração severa e responsável, afim de solicitar maiores investimentos da saúde, juntamente com a sociedade reconhecendo e exigindo seus direitos, tornando a estrutura do SUS, mais agradável tanto para médicos, com condições de trabalho mais dignas, quanto para a população, com atendimento mais igualitário.