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Enviada em: 24/03/2018

Embora o direito à saúde seja garantido pela Constituição Federal, o acesso ao sistema público de saúde tem sido difícil, diante da ineficiência do sistema, muitos brasileiros perdem suas vidas à espera de atendimento, fato que ocorreu em Cuiabá, onde, 47 pessoas morreram de janeiro a novembro de 2016, dados do Núcleo de Iniciais da Defensoria Pública da cidade.  Ademais, os problemas são inúmeros, faltam profissionais, equipamentos, infraestrutura, e todas essas carências do sistema público influênciam no atendimento, que está longe de ser de qualidade. Aliás, o cidadão já se depara com o caos na saúde ao tentar marcar uma consulta de rotina, no qual padece horas na fila, sendo às vezes, obrigado a retornar para casa sem conseguir.  Outro fator que prejudica a saúde é a má distribuição de médicos pelo Brasil, ou seja, nas cidades do interior há uma escassez desses profissionais, portanto, as pessoas dessas regiões são obrigadas a procurar atendimento nas cidades próximas, causando superlotação nos hospitais. A fim de solucionar o problema, o governo criou o programa “Mais Médicos”, que importa médicos estrangeiros para trabalhar nessas regiões, porém, não foi o suficiente para resolver a questão.  Em suma, fica evidente a necessidade de mudanças no sistema público de saúde, a começar pelos investimentos financeiros. Ministério da Saúde e órgãos responsáveis na esfera estadual e municipal devem aumentar os repasses financeiros a fim de que melhore as estruturas dos hospitais, concomitantemente, é essencial a formação de uma equipe estratégica para gerir toda a estrutura com eficiência. Esses recursos também garantirão a construção de hospitais e a contratação de profissionais para trabalhar nas cidades do interior, desafogando os hospitais das grandes cidades. Desse modo, as medidas auxiliarão na resolução dos problemas.