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Enviada em: 30/03/2018

“A sociedade é dependente das críticas às suas próprias tradições”. Essa máxima – atribuída a Habermas – permite depreender a importância de alterações nas más práticas, como o decremento do público, enraizado no Brasil. Nesse sentido, a saúde pública no Brasil enfrenta sérios problemas. Isso se confirma por um conjunto de fatores, dentre os quais destacam-se não só os vários cortes governamentais no setor, mas, também, o estado precário que se encontram as redes hospitalares.     Em primeiro lugar, a saúde é um direito de todos os cidadãos brasileiros. Entretanto, com as constantes diminuições verbais voltadas à mesma –mais de 50% nos últimos 20 anos, de acordo com o Ministério da Saúde –, esse direito, previsto na constituição, começa a ser deixado de lado. Com isso, infelizmente, geram-se sérias adversidades às pessoas que dependem da saúde pública brasileira, como, por exemplo, a falta constante de médicos nos hospitais.     Outrossim, os cortes de gastos não resultam apenas na escassez médica, mas, também, em um abandono relacionado à estrutura física e material das redes hospitalares. É possível observar, de modo infeliz, em boa parte dos jornais, reportagens e documentários o descaso em relação ao ambiente físico da saúde pública. Assim, lastimavelmente, tendo como resultado desse desamparo, o desrespeito para com os usuários da rede, e possíveis proliferações de doenças.     Destarte, para que a sociedade brasileira se torne menos dependente das más críticas referentes à saúde pública, cabe ao Ministério da Saúde garantir reparos semestrais a todos os hospitais que sofrem com o atual desdenho governamental, além disso, a criação de novos ambientes propícios ao cuidado humano em regiões afastadas da metrópole é de extrema importância. Logo, almeja-se, com essa atitude, que o direito do brasileiro à saúde seja honrado e posto em prática.