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Enviada em: 02/04/2018

A Constituição Federal de 1988 instituiu o SUS, que tem sua origem no movimento conhecido como Revolução Sanitária, um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo. A implantação do Sistema foi de grande valia no setor da saúde do brasileiro, porém, hoje, sabe-se que esse Sistema não funciona essencialmente conforme seu princípio: saúde como direito de todos. Dessa forma é válido analisar a maneira como a defasagem em diversas áreas da saúde pública, tais como infraestrutura e a falta de planejamento contribuem negativamente para a efetuação do direito básico de todo cidadão.  Ao discursar o que tange a saúde pública no brasil, vale salientar que o Brasil é a nação que tem menor percentual de investimentos públicos em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), chegando a alcançar a média de 4,7% do PIB, enquanto, os demais países variam de 7,6% a 9,0%. Consequentemente,  geram a falta de infraestrutura em todos os níveis de complexidade da saúde pública e, também, a qualidade do atendimento é fragilizada, pois há vários pacientes que deixam de serem socorridos da maneira adequada.  Além disso, é importante ressaltar que a Constituição Federal diz, em seu Artigo 174, que o planejamento no serviço público é determinante para elaboração de políticas públicas de interesse da sociedade e do Estado. No entanto, este apresenta falhas e a falta de planejamento é, certamente, outro grande desafio a ser superado, pois, ajudará a diminuir bastante todos os percalços que afetam a saúde pública brasileira.  A fim de minimizar essas problemáticas aparentes na saúde pública brasileira, faz-se essencial, a priori, que o Ministério da saúde direcione investimentos suficientes para uma maior gestão nas estruturas hospitalares, garantindo uma maior condição de atendimento a população. Ainda, é importante que a elaboração não só de uma rede integrada de atendimento familiar e comunitário, mas também uma rígida planificação da saúde contribuiria para uma maior efetivação da saúde.