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Enviada em: 08/04/2018

Nada é permanentemente, exceto a mudança. Esse conceito - atribuído a Heráclito de Éfeso - permite depreender a importância das transformações para o progresso de uma nação. Logo, a saúde pública no Brasil é um dos maiores males da atualidade. Isso se dá por vários elementos, dentre eles destacam-se não só a falta de verba, mas, também, o longo tempo da fila de espera.    Em primeiro lugar, a má administração do subfinanciamento causa um efeito dominó na saúde brasileira. Haja vista, dos grandes hospitais do SUS sem infraestrutura, a falta de médicos, como também a de medicamentos para os pacientes. Dados do Ipea revelam que mais de 50% da população reclamam do baixo investimento na saúde do país - em 2010 menos de 12% do orçamento total do Estado foi investido em saúde - . Conseguindo, infelizmente, as superlotações dos hospitais e a piora dos quadros clínicos dos enfermos.     Ademais, uma consulta médica pode ser uma realidade bem distante no cotidiano dos brasileiros. Isso se evidencia pelas longas esperas nas filas de atendimento, onde muitas das vezes, as pessoas nem chegam a ser atendidas. Uma pesquisa feita pelo Ipea e pelo Conselho Federal de Medicina mostram, respectivamente, que mais de 30% da população aguarda uma consulta com um especialista, e 904 mil pessoas aguardam por cirurgias. Causando infelizes consequências, como por exemplo o agravamento no quadro desses doentes, podendo levar a sequelas permanentes ou até mesmo o óbito.   Dado o exposto, para que a mudança continue sendo algo permanente dentro da sociedade brasileira, referente a saúde pública no Brasil, cabe, portanto, ao Governo Federal destinar parcela dos impostos arrecadados a saúde, para que hospitais e unidades básicas de atendimento sejam construídos e profissionais sejam contratados, a fim de diminuir as filas de esperas, e pessoas doentes. Espera-se com isso uma melhoria na saúde pública para toda população brasileira.