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Enviada em: 09/04/2018

Criado pela Constituição de 1988, o Sistema Único de Saúde (SUS), dispõe-se de universalidade, integralidade e equidade como princípios de base. Porém, apesar de haver tais princípios, nem sempre eles são efetivados da forma que foi proposto.   Tais problemas são notórios, visto que, a falta de médicos e estrutura ocorre em todo o país. De fato fica evidente, quando há demora no agendamento de consultas, anos de espera para a realização de exames, falta de medicamentos e recursos, não disponibilidade de leitos e diversos outros fatores que acabam gerando transtorno. Com isso, quem sofre as consequências por conta da situação precária é a população.     O Brasil, é um dos países que menos investem em saúde se comparado ao PIB. Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), em 2014, 6,8% do orçamento público foi destinado à saúde. Torna-se claro, nesse sentido, que tal setor está em situação de emergência, e diferente do que foi proposto na Constituição, não possui atendimento integral em todas as áreas e especialidades necessárias.      Fica evidente, portanto, que a saúde pública no Brasil está a beira de um colapso. Nesse sentido, faz-se necessário, que o Governo Federal aprimore a gestão dos recursos públicos. Além disso, o Poder Público deve criar leis específicas que determinem a quantia a ser destinada para tal meio, sendo relevante ainda, a criação de estruturas regionais de serviços médicos. Só assim, será possível não somente abater problemas estruturais, como também aumentar a qualidade e formar melhor os recursos humanos do país.