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Enviada em: 23/04/2018

Desde sua criação em 1988, o SUS (Sistema Único de Saúde) vem apresentando grandes contribuições a sociedade. Nesse sentido, o mesmo pode ser comparado com outros sistemas de saúde, como o de países europeus a exemplo a Suécia, no quesito gratuidade. No entanto, suscitar debates acerca do cuidado público brasileiro é necessário, pois, é nítido que sua infra-estrutura e investimentos direcionados precisam ser aprimorados por órgãos públicos responsáveis.   A principio, é possível debater-se a respeito da infra-estrutura da saúde. Isso porque, segundo a pesquisa da Datafolha na qual revelou que 33% dos usuários do SUS se sentem descontentes com o serviço, e aliado a isso, os números insuficientes de leitos, médicos mal valorizados e aparatos defasados, reforçam essa pesquisa. Dessa forma, fica evidente a importância de discussões acerca do funcionamento do sistema de saúde.   Outrossim, vale ressaltar também a relevância de debates sobre investimentos direcionados. Pois, segundo o preceito de Adam Smith, o qual fala sobre a riqueza de um país derivada do trabalho coletivo, e a partir disso é possível perceber que o Brasil cumpre esse conceito. No entanto, os registros de quedas de investimentos para o SUS desde o ano 2000, evidencia que essa mesma riqueza não é investida no sistema de saúde público brasileiro.   Torna-se evidente, portanto que os debates sobre a saúde pública devem permear sobre as estruturas e investimentos necessários sobre o mesmo. Logo, é preciso a atuação dos Ministérios da saúde e da fazenda, para buscar aprovar uma possível PEC que vise uma obrigatoriedade a direcionamentos de verbas ao SUS, e com essa medida deve-se tambem haver um controle sobre a mesma pelos próprios órgãos governamentais, para que assim como a frase de Otto von bismarck - " Politica é a arte do possível" se faça dessa medida uma ferramenta aos debates acerca da saúde publica brasileira.