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Enviada em: 21/03/2019

No período da Revolução Industrial, as grandes cidades europeias passaram a atrair grande quantidade de camponeses , ocorrendo, assim, um processo que ficou conhecido como êxodo rural, que é o deslocamento de pessoas do campo para as cidades. O exacerbado número de pessoas advindas dessas áreas rurais, além daquelas de cidades interioranas para as grandes metrópoles em busca de melhores condições de vida, acarretara o inchaço urbano. Logo, o déficit habitacional ainda é uma problemática presente em diversos países, como no Brasil.    Pelo fato de essas regiões metropolitanas não estarem preparadas para tal fenômeno, o crescimento acaba sendo desordenado e causando diversos problemas, entre eles o desemprego. Como não se tem emprego para toda a população, aqueles que chegam não possuem oportunidades de entrar nesse mercado de trabalho e vão em busca do informal, sem renda fixa e, muitas vezes, com baixíssimos salários, garantindo apenas a sobrevivência.      Além disso, há também a exclusão social, aqueles que não conseguem arranjar um emprego, ficam à “mercê” da sorte. Sem condições para se sustentar e ainda comprar ou alugar uma casa para chamar de sua, improvisam em lugares desfavorecidos aumentando as grandes proporções da população de bairros periféricos nessas cidades. Outros, por sua vez, acabam por morar na rua. Aliás, problemas são os mais diversos e envolvem por vezes movimentos como os “sem-teto” e os “sem-terra”.    Logo, medidas são necessárias para resolver o problema da falta de moradia. É necessário que o Governo priorize a questão urbano-social. Por parte do Ministério da Educação, construção de melhores escolas nesses bairros suburbanos, além de garantir cursos técnicos, profissionalizantes e primeiro emprego. Além do mais, é necessária a criação de políticas públicas para a geração de mais empregos, juntamente com empresas privadas. Por meio da mídia, palestras motivacionais nos grandes centros, já que é onde ocorre uma maior concentração de moradores de rua, com setores governamentais de emprego técnico, afim de corroborar para a inserção daqueles que não tiveram chances no mercado de trabalho.