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Enviada em: 11/06/2019

Déficit habitacional, ao contrário do que se pensa, é a quantidade e pessoas sem moradia adequada, não a falta de imóveis. Observa-se que tal cenário é maléfico a sociedade, visto que, diminui a segurança da população, que por sua vez, diminui a qualidade de vida e não é solucionado pelos candidatos políticos, que se beneficiam da situação para eleger-se.      A Declaração Universal de Direitos Humanos já dizia que todo ser humano tem direito a moradia, sendo esta: estável, com infraestrutura adequada e com acesso a serviços e bens públicos, tudo a um custo acessível. Entretanto, segundo o IBGE, os casos de propriedades sem estrutura adequada, cresce 12% ao ano, enquanto há 5 milhões de imoveis vagos, graças ao alto custo. De acordo com a Fundação João Pinheiros, em 2012, mais de 5 milhões de pessoas estavam em situação de déficit habitacional, casos em que 30% da renda era destinada ao aluguel que não era investido no local. Este era o caso do edifício do Largo da Batata em São Paulo, que pegou fogo em 2018  pela falta de infraestrutura, sem luz ou água, mas possuía um aluguel de alto valor.      Outro fator que contribui é a não preocupação dos governantes após serem eleitos. Em suas campanhas, prometem moradia de qualidade e de baixo custo, porém não realiza-os ao ser eleito. O Brasil bateu o recorde em 2017, com 7,78 milhões, de acordo com a Abrainc e a FGV, número este que a cada ano, continua sendo ignorado pelo governo.      Como exposto, o déficit habitacional gera graves problemas a sociedade, por isso, faz-se necessário que haja uma regulação dos preços dos imoveis urbanos, por meio de uma lei feita pelo Governo Federal para equilibrar os preços e diminuir a desigualdade. Além disso, que haja fiscalizações e modificações estruturais, como reformas e obras, para garantir a segurança das pessoas em relação a moradia. E por fim, que os candidatos que se elegerem, amplie projetos como "Minha casa, minha vida" para diminui o déficit e ter mais moradias adequadas .