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Enviada em: 24/09/2017

Minha casa meu direito        Déficit habitacional não significa a falta de casas, mas sim habitações em condições precárias e até aluguéis muito altos. Mesmo a Constituição Brasileira, bem como a Declaração dos Direitos Humanos considerando a moradia como um direito fundamental a qualquer cidadão, este problema ainda se faz presente na realidade brasileira, sendo agravado pelo desemprego e agravando a violência e exclusão social no país.        Desde o processo de industrialização, que ocasionou o êxodo rural e um inchaço populacional urbano, marcado pela falta de políticas de urbanização, o direito à moradia ficou ameaçado. No Brasil, uma das consequências da falta de políticas públicas é a formação de favelas, que além de apresentar moradias precárias sofre com um ambiente muitas vezes violento, devido à pouca ação do Estado, bem como é um dos símbolos da exclusão social.        Embora de acordo com pesquisa da Federação das Indústrias de São Paulo (FIESP), entre 2010 e 2014, o índice de déficit habitacional tenha caído 2,8% ao ano tal problema social ainda merece máxima atenção. Ao passo em que o nível de desemprego no Brasil pouco oscila, torna-se inviável para milhões de famílias deixar de compor estatísticas tão preocupantes.     Portanto, visando amenizar e até solucionar o quadro de déficit habitacional brasileiro, devem ser tomadas providências. Institutos de pesquisa poderiam empenhar-se em buscar diagnósticos precisos desse problema; em posse desses dados, o Estado poderia aplicar melhor os recursos públicos em ações como construir domicílios coletivos - ocasionando a geração de empregos - investir em infraestrutura e serviços, assim como incentivar a ocupação de residências não-ocupadas. Assim, finalmente, o Brasil teria uma chance de erradicar um índice tão negativo.