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Enviada em: 24/09/2017

Moradia e dignidade         O direito à moradia é garantido pela constituição brasileira, mas o país ainda enfrenta um grande problema em que uma grande parcela da população vive em condição precária de habitação. A industrialização de grandes centros urbanos e uma ineficiente política pública habitacional contribuem para a formação de favelas nas cidades.         Desde o início dos processos denominados "revoluções industriais" e da ascensão do capitalismo, o mundo vem priorizando produtos e mercados em detrimento de valores humanos essenciais. O conceito de mais valia empregado pelo sociólogo Karl Marx, descreve bem a forma como a classe operária fica em desvantagem financeira. No Brasil, as regiões mais industrializadas e desenvolvidas é onde pode-se observar uma maior concentração de renda e em consequência uma grande desigualdade social e isto se evidencia com o déficit habitacional.       As regiões Sul e Sudeste do Brasil, devido ao crescente desenvolvimento pelo qual passou nas última décadas trouxe um grande número de pessoas, oriundas de outras regiões, que vieram em busca de melhores condições de vida . Sendo o direito à moradia com condições dignas um fator importante para a formação moral e social do indivíduo, quando esse não recebe a devida atenção por parte dos governantes, se torna um problema de saúde pública, tendo em vista que infelizmente algumas pessoas se encontram em situação de rua, com condições ainda piores que as vivenciadas em favelas.           Sendo assim, o governo deve ampliar seus programas de habitações populares com valores mais acessíveis e juros mais baixos de financiamento, visando facilitar a aquisição da casa própria para os brasileiros com pouco poder aquisitivo. Aliada a esta medida as empresas poderiam elaborar uma proposta de participação dos lucros para seus funcionários, com o intuito de promover melhorias salariais. Afinal, segundo o filósofo Platão defendia, o importante não é viver, mas viver bem.