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Enviada em: 24/09/2017

Entre a moradia digna havia uma pedra          A Constituição Brasileira promulgada em 1988, assegura a todos o direito à moradia. Entretanto, muitos indivíduos vivem em situações impróprias, isso mostra que a maioria das pessoas não desfrutam esse direito na prática.          Durante a industrialização que aconteceu no Brasil o processo de urbanização cresceu muito, assim as populações das cidades se expandiram mais que as dos campos, isso fez com que houvesse muitas construções nos centros urbanos atraindo as pessoas. A partir desses processos, as desigualdades sociais se tornaram mais comum e evidente entre os indivíduos. O atual modelo de sociedade propaga o individualismo e consequentemente parte da população se torna mais desfavorecida.         Além disso, percebe-se que no país falta moradias dignas para grande parcela da população brasileira. Não existe um “diálogo” entre o Estado e a sociedade sobre os caminhos para que todos tenham um bom lugar para viver decentemente. Muitas pessoas vivem em favelas, nas ruas e em cortiços enfrentando diversos problemas, como, falta de saneamento básico, iluminação pública, segurança e demais aspectos.            Infere-se, portanto que o déficit habitacional é um mal para a sociedade brasileira. Sendo assim, é imprescindível que o Brasil passe por uma mudança de mentalidade que só ocorrerá se for incentivada desde os níveis mais básicos da educação. Como disse o filosofo Immanuel Kant “O ser humano é aquilo que a educação faz dele” dessa forma o Governo Federal deve criar políticas de moradia a fim de acabar com a falta de casas dignas para as pessoas. Ademais, cabe as instituições de ensino em parceira com a mídia e ONGs criar palestras sobre as desigualdades sociais no país ajudando a aumentar o pensamento crítico, diminuindo, assim, a intolerância social. Além disso, a sociedade deve promover campanhas nas redes sociais para se ajudarem na luta por uma sociedade justa e que siga a Constituição.