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Enviada em: 24/09/2017

Na década de 1960 o Brasil passou por um processo de urbanização em que, cresceu consideravelmente a proporção da população que vivia nas cidades em relação as que viviam no campo, entretanto, a implantação desordenada deste movimento vem acentuando ainda mais a desigualdade social. O déficit habitacional de milhões de moradias, por exemplo, tem contribuído para o crescimento da população de rua e crescente favelização ou mesmo a criação de movimentos sociais, como o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST).       Levantamento feito pelo Departamento da Indústria da Construção da Fiesp (Deconcic) mostra que, em 2014 o déficit habitacional foi de 6,198 milhões de famílias contra 6,941 milhões em 2010. No período, a queda foi de 2,8% ao ano, entretanto, a realidade atual é bem mais dura em muitas capitais brasileiras, por exemplo, a capital de Brasília existe uma "comunidade" chamada Sol Nascente em que, não se encontra moradias adequadas, saneamento básico para as famílias nem sequer é ofertado projetos que facilite o acesso ao mercado de trabalho.       Programas como Minha casa minha vida do governo federal tem atuado de maneira progressiva no combate dessa problemática, entretanto, as inúmeras barreiras enfrentadas pelos cidadãos que desejam adquirir tal benefício de uma moradia digna e adequada são desestimulados quase que totalmente, dificultando assim a realização pessoal de obter um bem natural para qualquer indivíduo.          É necessário, portanto, que o poder público avalie juntamente com os governadores dos estados a gestão da cidade e dos projetos locais já existentes em que favorecem as áreas menos urbanizadas. Além disso, fiscalizar obras e seus respectivos investimentos, aumentar os benefícios do programa Aluguel Social estendendo inicialmente o período de 12 meses para 24 meses dando assim tempo para o cidadão se organizar, como também ampliar a oferta do minha casa minha vida, visando erradicar a desigualdade social a nível nacional.