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Enviada em: 25/09/2017

A moradia é um direito de todo indivíduo brasileiro, essa garantia é assegurada pela Constituição Federal de 1988, em seu artigo 6, caput. Por isso o governo implantou alguns programas habitacionais como o financiamento Minha Casa, Minha Vida e a COHAB (Companhia de Habitação Popular). Porém o déficit habitacional no brasil ainda é um problema latente.    As moradias precárias, mais de uma família habitando a mesma casa e altos valores despendidos com aluguel caracterizam a essa problemática. Nas favelas, por exemplo, as casas não possuem estruturas arquitetônicas minimas para abrigar pessoas com segurança. Além disso, os serviços de água, esgoto e energia também são ruins. O processo de favelização, nas grandes cidades, é um fenômeno social ligado a industrialização. Isso se deu a partir de 1930, com o crescimento industrial rápido e brusco no Brasil, o que atraiu uma grande parcela da população para as cidades. Logo, sem o devido planejamento, essas pessoas se instalaram em invasões e lugares periféricos da cidade.     Atualmente, uma das causas para as pessoas recorrerem as favelas ou moradias improvisadas é a Especulação Imobiliária. Esse termo se refere ao processo de "melhorar" determinada área da cidade e aumentar o preço de imoveis, de impostos e o custo de vida ali. As melhorias consistem em serviços básicos de energia, saneamento, abertura de vias, transporte público acessível e ainda a instalação de comércios de bens e serviços. Com isso, quem não tem condições financeiras para manter-se nessas áreas se obriga a escolher outro local inferior e com menor custo.    De acordo com dados do IBGE, o fluxo migratório para as grandes cidades vem diminuindo nos últimos 15 anos. Segundo urbanistas, este é o momento ideal para planejar as cidades, pois é possível mensurar a população, controlar o crescimento e realocar a população que vive em locais de risco. Mas para isso é necessário que questão habitacional, receba prioridade nas diretrizes orçamentárias do governo.