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Enviada em: 18/02/2018

Moradia, questão de saúde       A comunidade carente, termo travestido de preconceito ao favelado, é seduzida por diversas promessas de melhoras no saneamento e habitação em troca de votos. E a condição da moradia é algo inerente à saúde, que é direito de todos e dever do Estado, segundo a Constituição Federal. Baseado nisto, há projetos de incentivo na mudança dessa situação?        Desde a República do Café com Leite, ao relacionar sobre o voto da sociedade, já havia certa manipulação de autoridades, como padres, delegados e coronéis. Entretanto, ainda existe essa situação em dias atuais, pois líderes de favelas, normalmente, influenciados por traficantes, prometem reformas em praças, parques e casas, visto a precária intervenção do Estado na estrutura local. Isso não é novo e muito menos isolado, só algo omitido pelo Governo.       Atualmente, o Minha Casa Minha Vida, programa estimulado pela União para melhorar as condições habitacionais dos cadastrados no Bolsa Família, vêm beneficiando famílias carentes em condições de fragilidade social.Todavia, até receberem as chaves dos futuros lares, essas pessoas passam por uma criteriosa avaliação socioeconômica, já que precisam atender as requisitos exigidos.      Embora, exista esta evolução através desses mecanismos, é importante mencionar os determinantes e condicionantes de saúde, que são fatores interdependentes como moradia, habitação, alimentação, nutrição e o lazer, por exemplo, que configuram o indivíduo como saudável ou não. Isso é relevante, pois remete a valorização de diversos fatores e não apenas a habitação isoladamente, já que a saúde é um elemento multidimensional e necessita que vários quesitos sejam atendidos. Ou seja, do que adianta garantir melhor habitação se crianças morrem de desnutrição, pessoas passam fome e não possuem qualidade de vida.           Dessa forma, os indivíduos ficam cada dia mais doentes, devido a fraca atuação das autoridades nas habitações. Logo é imprescindível que candidatos sejam denunciados por moradores em caso oferta benefícios. Em nível nacional, punições precisam se mais rigorosas, como a impossibilidade de reeleição e ocupação em cargos públicos, multa em dinheiro, convertidas em projetos nas favelas, e exílio em caso recidivos.