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Enviada em: 21/02/2018

O direito à propriedade deveria ser um direito de todo cidadão. No entanto, a situação atual do Brasil é de um número imenso de favelas, de desabrigados, de imóveis vazios e terrenos abandonados. O capitalismo, juntamente com a industrialização concentrada nas grandes cidades são os maiores geradores desse problema, em constante crescimento.       De um lado, famílias saem de suas cidades em busca de melhores condições de vida, a fim de encontrar nos grandes centros emprego e um pouco de dignidade, deparam-se com uma situação completamente diferente, desemprego e abandono. Em consequência disso, acabam por se instalar em qualquer lugar, deixando de lado a preocupação com segurança, saúde e em locais de extrema violência. Portanto, o sonho de uma vida digna, torna-se um verdadeiro pesadelo.       Em contrapartida, devido à grande concentração de renda em uma camada privilegiada da sociedade, famílias possuidoras de imóvel próprio, compram imóveis como forma de investimento. Ou seja, poucos possuem muito e muitos possuem muito pouco. Portanto, a disparidade entre aqueles que possuem muito daqueles que nada possuem, contribuem para que o abismo social se torne cada vez maior, trazendo o caos, a insegurança, o aumento da violência, o aumento de desabrigados vivendo em condições subumanas e outras mazelas.       A fim de transformar a sociedade atual em uma sociedade mais justa e igualitária, faz-se necessário a criação de leis garantidoras da propriedade como um direito absoluto de qualquer cidadão. Ao Poder Público compete o investimento em moradias populares e de baixo custo para a população carente, com total apoio da sociedade com vistas ao bem comum. Ampliar investimentos em mobilidade urbana para facilitar o acesso desses moradores aos seus empregos, pois normalmente esses espaços são muito afastados. E, por fim, a discussão com a consequente criação de leis mais rígidas para a compra de imóveis como forma de investimento.