Enviada em: 13/01/2018

Diabetes, hipertensão, doenças coronarianas. Não mais percebidas como enfermidades prevalentes na terceira idade, hoje são possíveis consequências da má alimentação e sedentarismo na infância. Nesse sentido, convém discutirmos as principais causas do desafio de se combater a obesidade infantil no Brasil atualmente.  O homem é lobo do homem. A frase do filósofo iluminista Thomas Hobbes elucida uma problemática global decorrente do capitalismo selvagem do século XXI, aonde os efeitos a longo prazo de um produto não são levados em consideração no momento da compra. Infelizmente, no Brasil, esse fato tende a se agravar, uma vez que a desvantajosa situação econômica do país torna possível pressões financeiras por parte das redes multinacionais de alimentos com baixo valor nutritivo, o que limita politicamente os efeitos do parlamento e do Ministério da Saúde sobre essas. Outrossim, a tecnologia tornou a infância mais digital e menos física, fato esse exemplificado pela adaptação virtual de jogos antes popularmente conhecido por sua interação corpórea como o futebol ou a queimada, de tal forma que a criança acaba se tornando cada vez mais sedentária e isolada das interações sociais, o que interfere indubitavelmente não só na saúde física mas também na psicológica, podendo ocasionar transtornos como ansiedade e depressão.  A infância está ameaçada pela má gestão política e pelo sedentarismo, portanto, medidas fazem-se necessárias para que esse panorama se reverta. Como uma maior mobilização popular sobre o Ministério da Saúde e sobre os parlamentares, através de campanhas em redes sociais, como abaixo assinados, a fim de discutir sobre os malefícios que essas empresas causam aos seus consumidores e estipular novas leis sobre a qualidade do produto que deve ser oferecido por elas. Resta também ao Ministério do Esporte desenvolver projetos que promovam a inclusão das crianças em esportes de seu interesse, por meio de competições que sejam realizadas entre escolas, promovendo assim a difusão do esporte entre os alunos, e consequentemente, aumentando o seu nível de interação social.