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Enviada em: 19/01/2018

A obesidade infantil tem se tornado um grave problema de saúde pública no Brasil nos últimos anos. Uma transformação cultural da sociedade têm estimulado o consumo de alimentos pouco saudáveis, que tem impactado nos hábitos das famílias. Além disso, o uso constante de aparelhos eletrônicos e a violência nas grandes cidades têm tornado as crianças mais sedentárias.       Nas últimas décadas, muitos fatores contribuíram para mudanças substanciais nos hábitos alimentares das famílias brasileiras. Cada vez mais alimentos industrializados e processados estão presentes na dieta das crianças, sobretudo os gordurosos e açucarados. Em uma época em que os adultos não têm tempo, alimentos prontos são convenientes e facilitam a rotina das pessoas. Assim, alimentos frescos e perecíveis - como verduras e legumes - são substituídos por alimentos artificiais repletos de sódio e conservantes.       Da mesma forma, a experiência da infância vem sofrendo grande influência do contexto urbano. Em cidades cada vez maiores e mais violentas, manter os filhos em casa - com o videogame, smartphone ou computador - parece ser uma opção razoável e segura. Assim, dada insuficiência de atividade física frequente e na intensidade necessária para o desenvolvimento dos jovens, considerando também à má alimentação, a obesidade infantil se torna um problema. De acordo com dados do Ministério da Saúde, uma a cada três crianças no Brasil está com sobrepeso e 8,4% dos adolescentes já sofrem de obesidade.       Segundo a BBC, o Brasil terá 11,3 milhões de crianças sofrendo de obesidade em 2025. O Congresso Nacional deve discutir um projeto de lei para que alimentos muito consumidos por crianças tenham limitações no excesso de substâncias que contribuam para a obesidade, como o açúcar e as gorduras totais. Paralelamente, campanhas nas mídia e nos supermercados devem informar a população sobre o consumo de alimentos frescos e da prática de atividades físicas por crianças.