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Enviada em: 25/06/2018

Na segunda guerra mundial, por necessidade, a mulher foi inserida no mercado de trabalho; nesse contexto, a opção por comidas rápidas e práticas começou a se difundir. Hodiernamente, essa preferência ficou maior, ocasionando a problemática da obesidade infantil, amplamente discutida. No que tange ao combate dessa mazela, dois obstáculos fazem-se relevantes: a cultura alimentícia ruim e o forte sedentarismo das massas.    Primeiramente, é importante salientar como os hábitos alimentares interferem nessa questão. Segundo o filósofo Karl Marx, o consumo reproduz a necessidade; nesse contexto, o modelo de sociedade atual  associado ao incentivo do consumo de ''fast-foods'' pela mídia gera a impressão de que esses alimentos são a solução. Por conseguinte, o alto consumo desses alimentos hipercalóricos  leva ao quadro de sobrepeso.    Além dessa questão, o sedentarismo da sociedade atual também se faz relevante. No século XXI, com o desenvolvimento da tecnologia, há um protagonismo cada vez maior dos celulares e computadores nos momentos de lazer das novas gerações. Dessa forma, a prática de exercícios é negligenciada, principalmente pelas crianças. Com efeito, segundo dados do Pnud, cerca de 70% da população infantil brasileira é sedentária. Como consequência, não há um gasto calórico dos alimentos consumidos, resultando no acúmulo de gordura.     Portanto, diante do quadro da alimentação desregrada e do forte sedentarismo presente na sociedade, medidas devem ser tomadas. Cabe ao poder judiciário propor uma política pública de reeducação alimentar nas escolas; isso deve ocorrer por meio da realização de palestras com profissionais da área de nutrição e com a criação de cardápios alternativos saudáveis nos momentos de intervalo. Ademais, a família deve motivar os filhos á praticar exercícios, matriculando-os em programas que envolvem tais atividades. Dessa forma, a obesidade infantil será amenizada e suas consequências serão menos frequentes na sociedade.