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Enviada em: 16/02/2018

O ditado “é mais fácil do que tirar doce de criança” é bastante conhecido, e deixa no imaginário popular que é simples arrancar algo de alguém mais jovem. Os alertas, porém, para o perigo da obesidade infantil mostram que não é tão fácil arrancar deles as chamadas “junk food” e o sedentarismo. Uma rotina com má alimentação e falta de atividade física, que não é culpa só das crianças, pode representar um perigo para a saúde delas.      A publicidade carismática de alimentos aliados da obesidade, como o fast-food e as bolachas recheadas, gera o apego das crianças a hábitos ruins na hora da refeição. Por exemplo, é mais fácil para um pequeno desejar comer um lanche cuja embalagem inclui seu personagem favorito dos desenhos do que uma fruta que não possui o mesmo estímulo visual. Estes alimentos, apesar do gosto atraente, abarcam um grupo de produtos muito calóricos que possuem muito sódio ou muito açúcar.    Outro enorme problema é o tempo excessivo gasto com aparelhos eletrônicos em detrimento de esportes ou brincadeiras que estimulem a perda de peso. A geração de crianças que nasceu cercada pelo acesso à informação rápida, seja essa um vídeo engraçado, um canal dedicado exclusivamente ao público infantil ou um videogame, consegue achar, sentada no sofá, diversão fácil por horas. A vida sedentária das crianças não faz bem para a saúde por si só e, combinada com uma dieta incorreta, pode resultar em obesidade infantil.    Vê-se, portanto, que para combater esta epidemia é necessária a participação dos pais. Não preparar em casa refeições com muito carboidrato ou muito sódio e oferecer para os filhos com moderação alimentos como doces e frituras são atitudes positivas no combate à obesidade. O governo, por sua vez, pode ajudar criando uma regulamentação para as propagandas de alimentos destinados ao público infantil e criando programas que estimulem a prática habitual  de atividades físicas divertidas que as crianças gostem como a natação, a dança, o caratê ou a capoeira.