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Enviada em: 08/02/2018

O documentário Fed Up aponta que mais pessoas irão morrer pelos efeitos da obesidade do que pela fome. Embora aparenta ser uma afirmação utópica, o problema já eclode na sociedade, uma vez que, os casos de obesidade infantil elevaram nos últimos anos, tornando epidemia global, além de preocupar as autoridades mundiais. Nesse sentido, cabe analisar como a indústria alimentícia e o núcleo familiar tornaram desafios para o combate deste.                     Em primeiro lugar, o marketing industrial utiliza a persuasão da publicidade direcionada ao público infantil - na maioria. Tal fato se concretiza na utilização de linguagem sugestiva composta por animações, trilhas sonoras temáticas, personagens e cores para tornar o produto oferecido atraente e a venda mais eficaz, uma vez que as crianças se tornam vulneráveis devido serem imaturas e desprovidas de senso crítico. Prova disso, é a empresa alimentícia multinacional McDonald que oferecem seus produtos pouco nutritivo -fritas, hamburguês, refrigerante- acompanhados por brinquedos para atrair o público alvo.                 Além disso, cabe ressaltar o papel familiar. Segundo a socióloga Simone Beauvoir, o ambiente educacional e cultural são responsáveis pela construção de padrões e influências. Partindo desse pressuposto, os pais são responsáveis pela alimentação e qualidade de vida que oferecem aos filhos, uma vez que para justificar a falta de tempo optam por alimentos rápidos - Fast-food  industrializados -   aliado a escassez de atividades físicas, podendo acarretar problemas de saúde. Prova disso, é o aumento de doenças metabólicas e o frequente diagnóstico de diabetes tipo 2 em crianças - segundo revistas médicas.                   Fica evidente, portanto, que para o combate á obesidade é necessário superar os desafios. Para isso, Para isso, cabe as autoridades governamentais promover a regulamentação e a fiscalização do setor publicitário das industrias alimentícias para que as propagandas não venham interferir na escolha da criança, proporcionando o consumo consciente, além de promover diretrizes alimentares baseado em um cardápio rico em frutas, legumes e vegetais visando o bem estar social. Por fim, cabe ao SUS (Sistema Único de Saúde) em parceria com a mídia realizar pequenos comerciais que incentive e ensine a preparação de  refeições rápidas, balanceada e nutritivas, além de orientar a prática de exercícios eficientes de curta duração que podem ser feitos em casa, visando amenizar o sedentarismo e a prevenção de doenças metabólicas. Só assim, poderemos construir influências positiva e fazer com que a afirmação do documentário Fed Up fique apenas na utopia