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Enviada em: 10/02/2018

Segundo o Ministério da Saúde, mais de 8% das crianças e adolescentes brasileiros são vítimas da obesidade. Essa doença é fator de risco da maioria das pandemias que assolam a humanidade. Nesse contexto, é necessário  dar atenção aos desafios para combater a obesidade infantil no país, especialmente em relação à educação alimentar e às políticas públicas  relacionadas a esse assunto.    Quase três milhões de mortes anuais, foi o que apontou  o Fórum Econômico Mundial acerca das doênças relacionadas à obesidade, que é causada, na maioria das vezes, por alimentação inadequada. Apesar disso, a falta de comprometimento do Estado com a educação alimentar é notória. Esse descomprometimento direciona ignorância e incapacidade aos pais que em refléxo disso compartilham com seus filhos péssimos hábitos alimentares.     Alguns exemplos disso foram citados  no documentário "Muito além do peso.", no qual o Institúto Alana alertou que 56% das crianças brasileiras ganham o hábito de tomar refrigerante antes mesmo do primeiro ano de vida. Além disso, mostrou o espanto dos pais ao serem informados que os copos diários da bebida dada aos filhos equivale a um kilograma de açúcar mensal.Isso demonstra a importância da exposição à informações desse tipo para cessar hábitos prematuros que prejudicam a vida inteira da criança.     Portanto, frente a um problema crônico e grave como é a obesidade infantil, é fundamental buscar soluções. Por isso, é importante que o país adote, através do poder legislativo, políticas de regulamentação acerca de alimentos processados. É necessário proibir a publicidade desses alimentos,  vinculada às atividades sociais das crianças. É, também, imprescindível a obrigação de rotulagens mais claras e expositivas de suas informações nutricionais e riscos à saúde. Dessa forma, a família pode se atentar e guiar à educação alimentar das crianças. Assim, é possível diminuir os índices dessa patologia.