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Enviada em: 20/02/2018

Muito se tem discutido o fenômeno da obesidade infantil em meio a sociedade do século XXI, principalmente sendo advindo de uma época globalizada e tecnológica que tanto influencia em tal aspecto. No passado, o rol do obesos era um tanto quanto escasso em comparação com os dias de hoje. Entretanto, percebe-se nessa globalização o papel dos aparelhos eletrônicos e lanches calóricos na contribuição para a cultura da obesidade.  É válido salientar, antes de mais nada, a presença maçante das tecnologias portáveis no cotidiano das crianças. Cada vez mais, poucos jovens são vistos interagindo em meio a brincadeiras que envolvem o espírito coletivo e interpessoal necessários para o desenvolvimento gradativo da criança. No entanto, presenciamos uma rotina desgastante relatada por crianças e adolescentes que mal conseguem levantar do sofá até outros cômodos da casa, por exemplo. Resultado disso é a constatação de problemas cardiovasculares ou altas taxas do colesterol ruim (LDL) nesses indivíduos. Por outro lado, além do entretenimento dado pelos eletrônicos, serviços de lanches rápidos (fast-food) contribuem para a obesidade em meio a uma alimentação desbalanceada. Apelos propagandísticos usam e abusam de artifícios que chamam a atenção das crianças até os alimentos altamente calóricos. Aliado desse esquema atrativo ao público juvenil, estão os sistemas de recompensa, desenvolvidos no que tange a premiação pelo consumo dos lanches. Em contrapartida, o âmbito alimentar desses jovens fica carente de orientações para manter uma alimentação equilibrada.  Torna-se evidente, portanto, que as formas alimentares das crianças possuem diversidades mais calóricas com o consumo do fast-food, auxiliado pelo uso de aparelhos eletroeletrônicos. Para isso, cabe a mídia atenuar a divulgação incisiva das propagandas de lanches rápidos, pondo na programação incentivos em escolhas mais nutritivas, auxiliando escolas  no aviso dos benefícios que contém uma alimentação balanceada.