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Enviada em: 17/02/2018

A sociedade vive hoje o que Zygmunt Bauman descreve como modernidade líquida: busca por praticidade, velocidade e não se preocupa com o futuro. Vê-se frequentemente pessoas buscando uma vida saudável através de exercícios físicos e alimentação. Como contraste, o número de indivíduos que preferem os alimentos rápidos e calóricos, cresce. Sendo assim, é necessário debater e combater essa problemática, tendo em vista que a obesidade tem sido uma das principais causas de mortes infantis no Brasil.     Convém enfatizar que a má alimentação é uma das fontes causadoras da obesidade. Segundo pesquisas do IBGE, um terço da população entre 5 a 9 anos está acima do peso. Dessa forma, é importante destacar que, a maioria dos pais vive um cotidiano caótico e, consequentemente, deixam os pratos tradicionais saudáveis de lado e optam pela compra de fast-foods. Outrossim, é válido ressaltar que os alimentos naturais são de preços elevados, fazendo com que parte da população não tenha acesso.      Ademais, o sedentarismo também tem contribuído nos índices de obesidade infantil. Em uma geração em que frequentemente é lançado um novo vídeo game ou celular, as brincadeiras de rua têm sido abandonadas: as crianças passam horas do dia na frente da televisão, tablet ou computador. Além disso, os pais dedicam menos tempo para lazer com os filhos. Preferem descansar no conforto de casa a passear de bicicleta, por exemplo. Dessa maneira, a incidência de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, entre os pequenos, tem crescido consideravelmente.       Fica evidente, portanto, a gravidade dessa problemática no cenário brasileiro. Nesse contexto, faz-se necessário que a OMS, juntamente com as instituições de ensino, forneça estruturas para práticas esportivas, através de impostos cobrados sobre a população. Para mais, é imprescindível que a rede midiática atue como propagadora de conscientização, por meio de programas de debates e documentários. Diante disso, a sociedade contribuirá para que as crianças de hoje não se tornem os adultos doentes do amanhã.