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Enviada em: 17/02/2018

Um tema bastante discutido nos dias atuais é a obesidade infantil. Dados estatísticos revelam que a problemática é um desafio presente na realidade social. Isso, porque a tecnologia tem sido prejudicial para a saúde das crianças, aliada a maus hábitos alimentares que podem ser levados para a vida adulta, resultando em sérias consequências. Então, o que pode mudar essa questão lamentável?       A cada três crianças brasileiras entre 5 e 9 anos, uma está com excesso de peso, e 8,4% dos adolescentes são obesos, segundo o Ministério da Saúde. Um dos elementos que agravem isso é o uso exacerbado de aparelhos tecnológicos pelas crianças. Dado o fácil acesso, a quase todo momento elas estão conectadas a redes sociais ou aplicativos, a partir do uso de smartphones, computador, tablets, dentre outros aparelhos. Isso as faz com que tenham cada vez menos incentivo para a prática de exercícios físicos e atividades ao ar livre, tornando-se sedentárias, visto que muitas se isolam da sociedade, "presas" em casa à tecnologia. Alguns familiares não dão muita importância a essa questão e acabam agravando a situação, de modo que não estabelecem limites ao aproveitamento tecnológico.       Além disso, outro elemento que deve ser acrescentado à discussão é a educação alimentar. Várias crianças adaptam-se a se alimentar, majoritariamente, de alimentos ricos em gordura e carboidratos, seja em qual for a refeição. Até porque dificilmente não se vê jovens consumindo, todos os dias, na escola ou em casa, produtos como pizza, batata frita e refrigerante. A questão é que eles trouxeram tal educação de sua própria família, a qual incentiva-os a ter essa alimentação, ou não dão relevância a ela. Dessa forma, os futuros adultos estão mais propensos a contrair diabetes, câncer, hipertensão, aterosclerose, dentre outras enfermidades.       Portanto, os desafios para o combate à obesidade infantil são: o sedentarismo, agravado pelo uso excessivo da tecnologia, e a má educação alimentar. Para mudar essa realidade lamentável, deve haver incentivo do governo nas escolas, para que, desde cedo, os futuros adultos saibam da importância de atividades físicas e de uma boa alimentação. Isso pode ser feito a partir de palestras, cartazes e campanhas públicas, que vão orientar as crianças a se alimentar balanceadamente e praticar exercícios físicos regulares. Assim, vidas saudáveis serão adquiridas, e doenças, evitadas.