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Enviada em: 22/02/2018

No cenário da Revolução Técnico-científica, consta-se o debate acerca da obesidade infantil, algo que vem crescendo nos últimos anos e acarretando sérias consequências. Nesse sentido, dois aspectos fazem-se relevantes: o aumento do consumo de alimentos industrializados e os danos causados na saúde das crianças.           Indubitavelmente, com o advento do capitalismo, a sociedade foi direcionada para uma facilitação da sua vida social. Ademais, as redes de fast-foods cresceram devido ao ritmo acelerado que a população leva sua vida, optando por coisas mais rápidas e industrializadas. Além disso, a falta de administração dos pais acaba resultando em uma alimentação desregrada para os infantes, afetando diretamente a saúde desses indivíduos. Visto que, de acordo com a OMS, aproximadamente 41 milhões de crianças com menos de cinco anos são obesas ou estão acima do peso no mundo.          Outrossim, é o estilo de vida sedentário que esses infantes levam, proporcionando uma má qualidade de vida. Também, é maior a facilidade no acesso de alimentos industrializados, ricos em sódio e gorduras, já que essa classe de pessoas está se tornando mais suscetíveis a doenças, como a diabetes, hipertensão e problemas cardíacos. Ainda mais, se os pais não possuírem um hábito alimentar saudável, os seus filhos estarão mais propensos a se tornarem obesos. Tal realidade demonstra o quanto a obesidade infantil está impactando o corpo social.           Torna-se evidente, portanto, que medidas são necessárias para resolver esse entrave social. É dever do Ministério da Educação cuidar da saúde das crianças, criando campanhas e palestras direcionadas aos pais e alunos, com o acompanhamento de nutricionistas e profissionais da área, como também tornar a merenda escolar mais balanceada. Cabe também, ao Estado tornar o projeto de lei 193 mais rígido e realizar punições mais severas para aqueles que não o cumpre, no intuito de evitar o uso exagerado desses alimentos pelas crianças.