Enviada em: 21/02/2018

Durante a Pré-História e a Antiguidade, grande parte das crianças não sobreviviam pela desnutrição. Atualmente, no entanto, a oferta de comida foi elevada em decorrência da evolução da agropecuária,causando a obesidade em muitos indivíduos. Nesse sentido, é preciso discutir os desafios do combate a esse problema nas crianças brasileiras.    Primeiramente, é necessário ressaltar que o modo de vida contemporâneo influencia o crescimento da obesidade infantil. Isso ocorre porque pais vivem cada vez mais atarefados, o que contribui para não deem a devida atenção à saúde dos filhos. Adaptando a ideia de "Modernidade Líquida", de Zygmunt Bauman, os adultos tendem a negligenciar um estilo de vida saudável infantil por meio de atividades físicas e alimentação balanceada por não terem tempo. Dessa forma, o desenvolvimento físico desses menores de idade é prejudicado pelo ritmo de vida acelerado que seus responsáveis são acometidos na atualidade.    Além disso, a mídia promove o consumo de alimentos calóricos pelo público infantil. Esse fato se dá em razão da associação de produtos alimentícios com a figura de desenhos animados. Isso colabora para que as crianças sejam atraídas a comerem hambúrgueres em "fast-foods" e biscoitos recheados com alto teor de açúcar. Assim, os menores tornam-se reféns das propagandas por não possuírem  o discernimento que tais produtos, apesar de estamparem seus personagens favoritos, podem prejudicar sua saúde e influenciar o ganho de peso.    É evidente, portanto, que a obesidade infantil é um problema na atualidade. Por isso, é necessária uma medida capaz de reverter esse quadro. Para tanto, o Ministério da Saúde deve promover campanhas que incentivem a prática de exercícios físicos e o consumo de alimentos nutritivos, em detrimento dos calóricos, por meio de palestras e mensagens em cartazes nas escolas e nas mídias sociais a fim de que as crianças tenham uma vida mais saudável. Afinal, é dever do Estado garantir o desenvolvimento pleno dos cidadãos mais jovens.