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Enviada em: 22/02/2018

Segundo o sociólogo brasileiro Betinho, "um pais não muda pela sua economia, sua política e nem mesmo sua ciência; muda sim pela sua cultura". Tal citação vale para a obesidade infantil, visto que o costume da má alimentação é um problema sociocultural antigo. Logo, o consumo de fast-foods e produtos industrializados tornam-se hábitos catalizadores de problemas como o sobrepeso e, consequentemente, podem resultar em adversidades futuras para as crianças. De acordo com o filósofo René Descartes, "não existem métodos fáceis para resolver problemas difíceis".Isso se justifica, consoante aos dados expostos pelo IBGE, os quais mostram que os casos de obesidade infantil quadruplicaram na última década. Portanto, tendo em vista a preocupação de muitos pais em tornar as refeições mais práticas, rápidas e, logo, menos nutritivas e danosas a saúde, podendo causar futuramente no jovem gastrite e úlcera. Ademais, há casos em que o indivíduo nasce com predisposição a ter o metabolismo lento devido á heranças genéticas e, dessa forma, deve ser feito o acompanhamento imprescindível de um médico e nutricionista, pois caso contrário pode-se desenvolver a obesidade. Por último, vale ressaltar que o Ministério da Saúde divulgou no ano de 2017 o aumento do sobrepeso de 11,8 por cento em 2006 para 18,9. Dessa forma, são muitos os desafios do combate à obesidade, tal que os hábitos alimentares dos jovens são precários e esses são facilitados pela grande oferta de produtos chamados de fast-foods e da pouca consciência de pais e responsáveis. Torna-se importante que sejam feitos trabalhos pelas faculdades de nutrição envolvendo palestras em instituições de ensino fundamental e médio, com o objetivo de mostrar os males da má alimentação, campanhas do ministério da saúde em todas as regiões e lugares, fazendo alerta a população sobre o crescimento da obesidade e, não menos importante, a alto crítica dos pais, sendo assim possível a sua melhoria.